Fonte: Revista Bem Mais
Atualmente, grande parte das pessoas tem a necessidade de estarem conectadas 24 horas por dia ao mundo digital e, desfrutar das modernidades que a tecnologia oferece. Esse comportamento faz com que elas sempre busquem maior acessibilidade, facilidade e comodidade, e não existe lugar melhor para aproveitar tudo isso que não seja em suas próprias residências.
Quando se pensa em infraestrutura tecnológica, logo vem à mente o conceito de automação residencial, que segundo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Arquitetura (IBDA) “é o uso da tecnologia para facilitar e tornar automáticas algumas tarefas habituais em uma casa convencional”.
Isso pode parecer algo de outro mundo, ou de valor financeiro muito elevado. Porém, como a grande maioria dos equipamentos elétricos residenciais podem ser automatizados, existem diversos projetos compatíveis com cada tamanho de “bolso”. “A principal questão é pensar nas necessidades do usuário; se serão atendidas, e comparar com o valor que será investido, para assim ter a noção do ganho”, explica o diretor técnico da Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial, George Wootton.
Para se ter uma residência automatizada, que corresponda às necessidades das pessoas que ali moram, existem diversos fatores a serem levados em consideração. Um deles é considerar a automação algo recorrente nos dias atuais, com o poder de solucionar alguns problemas do dia a dia, como por exemplo, a necessidade de ampliar o espaço físico de uma casa que necessite do maior espaço possível para efetuar as atividades cotidianas. Recorrer a automação, nesse caso pode substituir aparelhos demasiadamente espaçosos por sistemas mais compactos.
Outro fator que é importante ser levado em consideração no desenvolvimento de um projeto de automação, é a necessidade ou não da ação humana para o funcionamento dos aparelhos elétricos, como expõe George. “Uma cafeteira que começa a preparar o café automaticamente enquanto o morador está acordando pode ser facilmente automatizada desde que, obviamente, a mesma não dependa de nenhuma ação humana a não ser ligá-la na tomada”. Ou seja, a automação consegue fazer atividades que dependam única e exclusivamente da máquina, e no caso da cafeteira, existe a necessidade de se trocar o filtro, o pó de café e a água - o que torna a cafeteira um equipamento que não consegue trabalhar sem a ajuda do ser humano.
Quanto ao preço nesse investimento, George esclarece que pode começar 10 mil reais e ir até 100 mil reais, vai depender do projeto de cada um. Entretanto, o planejamento de implementação pode ser feito em fases, e assim ir aos poucos desenvolvendo a automação a ser instalada. E ressalta que é fundamental contar com um profissional especializado que tenha a “capacidade de integração multidisciplinar dos sistemas, pois eles envolvem diversas interferências nas redes elétricas, como configuração de redes WiFi, acesso externo à internet, conhecimentos de funcionamento de infravermelho”, além de uma série de equipamentos que podem ser instalados como cortinas automatizadas, ar condicionado, sensores de temperatura e presença, circuitos de iluminação, alarme por invasão, entre outros.
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