Entendendo a plataforma VEEA



Esse é o Veeahub que suporta 5G/4G e Wi-Fi6 mesh mostrando a velocidade 4G (cat19) em Uberlândia com sinal da torre em 37%. Essa nova forma de suportar o 4G pode ser utilizada em sítios, chácaras, ranchos e fazendas e o Veeahub transforma esse sinal de celular para Wi-Fi6 mesh permitindo uma cobertura de até 15.000 m2 ( usando a tecnologia mesh ). Dependendo do sinal até a torre celular em uma fazenda, é possível com um projeto específico, atender os pontos de interesse da fazenda de uma forma econômica e estável! Agora imagine quando o 5G chegar na frequência de 3,5Ghz ( a velocidade neste mesmo ponto acima pode chegar até 350Mbps ). 

Detalhe, podemos utilizar o LoRa na solução e sem custos mensais por dispositivo LoRa. Então em uma solução você suporta câmeras, controle do pivô central, controle de iluminação, consumo de água, previsão de chuvas dentro da fazenda, umidade do solo, sensores de porteiras/cancelas, gotejamento/controle hídrico e rastreamento de tratores/equipamentos, pessoas e animais !


Essa é uma rede 4G e o Veeahub com módulo 5G/4G/3G sendo o 4G com CAT19.
Um 4G com sinal bem fraco

Chegando a velocidade 120Mbps.

Já chegou em 70 Mbps às 8:30hs

Sim, a ocupação da rede celular neste horário das 6:15hs é baixíssima.

A rede celular e a rede Wi-Fi, duas tecnologias de comunicação sem fio são redes compartilhadas e que não têm como garantir velocidade por dispositivo


Isso vai mudar

 Até o final de 2023, a TIM anunciou que vai disponibilizar 5G Network Slicing- traduzindo, permitir vender velocidade por dispositivo. Exemplo: garantia de 50, 100, 300 e 500 Mbps. Parecido com as velocidades da Internet fixa.

Na terminologia utilizada no setor: SLA - Service Level Agreement. Até a latência (atraso) poderá ser negociado

É um grande desafio, pois a velocidade em redes sem fio varia não apenas pelo número de dispositivos móveis mas também pela distância até a torre celular.

Além disso o serviço deve ser automatizado, ou seja, a configuração e escolha de velocidade/latência deverão ser escolhidas pelo próprio usuário e a rede se auto-configurar e cobrar. Outro desafio! Vamos ver...

Entretanto, comparando a rede celular com Wi-Fi, não tem ainda uma solução parecida, certo? Na verdade, podemos dizer que não tinha….sim a Veea vai mostrar a solução funcionando para Wi-Fi com garantia de velocidade 25, 50 e 75 Mbps com ativação automática com cartão pré-pago ou Pix até final de Janeiro em uma cidade turística!

Aguarde, que vamos mandar as fotos e o vídeo para vocês entenderem a solução de Wi-Fi Network Slicing da Veea.

Vamos explicar também em quais casos ela se aplica e de que forma vai aumentar a inclusão digital, viabilizando a não necessidade de um contrato de fidelidade e nem de um equipamento na residência ou comércio!

Esse o equipamento da Veea! Do tamanho de dois AppleTVs empilhados!



A pergunta que fica é a seguinte: se o Veeahub suporta 5G e a operadora vai disponibilizar 5G Network Slicing e que o veeahub suporta Wi-Fi network slicing do lado do acesso, poderia dizer que a solução vai garantir a velocidade e a latência desde o terminal móvel utilizando Wi-Fi até a aplicação em nuvem na rede da operadora celular?

Resposta: Sim!!!! Desta forma a operadora pode brindar seus clientes com serviços inovadores, com qualidade garantida até a aplicação rodando em nuvem e sem que o terminal do usuário tenha que ser um que suporte 5G !!!! 

A explicação para as aplicações que necessitam deste tipo de solução são inúmeras mas vamos deixar para os interessados... contatos neste link

Escrito por Marcus Gava 


Casa do futuro vai antecipar necessidades de cada morador

Fonte: Valor Economico
Por Fatima Fonseca 

Para especialista, brasileiros começam a experimentar a segunda onda de conexão com dispositivos que se integram de forma mais ampla


Robôs domésticos, fechaduras inteligentes, dispositivos para comandos de voz que acionam refrigeradores e máquinas de lavar roupas já fazem parte dos utensílios de uma casa moderna. Mas as novidades continuam, com ferramentas que melhoram a conexão da rede wi-fi no ambiente, para que a casa conectada seja, cada vez mais, controlada por comandos de voz e aplicativos de smartphone, mesmo que o morador esteja do outro lado do mundo.

“Acredito na tendência de ver cada vez mais a automação residencial, com mais dispositivos conectados, seja no sentido de estarem mais acessíveis, seja de novas tecnologias”, diz Talita Taliberti, country manager da Alexa no Brasil, a assistente de voz da Amazon. Ao debater a era da casa conectada no Futurecom, ela disse que já existem mais de 650 dispositivos compatíveis ou integrados ao sistema e anunciou que, em breve, a Amazon vai lançar o protocolo Matter, para que mais dispositivos estejam conectados com devices de diferentes empresas.

“A casa do futuro vai estar cada vez mais integrada, não apenas os eletrodomésticos entre si, mas também com outros dispositivos que agreguem informações sobre saúde física, mental e financeira, além de facilitar cada vez mais tarefas do dia a dia, como compras, manutenção e reparos”, afirma Ricardo Rizzo Takeyama, gerente de TI da Electrolux.

José Ricardo Tobias, responsável pela Positivo Casa Inteligente, avalia que o Brasil ainda está na primeira onda da casa conectada, mas que o conceito de IoT já faz parte do dia a dia. “Os brasileiros começam a vivenciar a segunda onda, quando os dispositivos passam a ser parte de um ecossistema maior. A lâmpada começa a fazer parte da automação da sala, junto com outros dispositivos conectados, que se integram por uma plataforma ou por protocolos.”

Na sua visão, a principal diferença para a terceira onda é que, na segunda, os dispositivos ainda demandam uma ação do usuário e na terceira entra massivamente o uso de algoritmos de inteligência artificial. “As máquinas vão aprender as preferências dos usuários, com técnicas de machine learning, e vão antever as necessidades do morador”, comenta Tobias.

Ele acredita que a robótica vai ser mandatória na terceira onda, seja para entender melhor os ambientes, seja para suprir funções especificas. Dá como exemplo robôs com câmeras múltiplas que monitoram o ambiente, ou um robô que pode, por um comando de voz, pegar um objeto na cozinha e levar para o usuário na sala. Taliberti, da Amazon, também aposta nos robôs. “Em 30 anos, todas as casas terão algum robô ajudando, com alguma tecnologia que ajude e mais dispositivos.”

Para que dispositivos domésticos inteligentes funcionem é necessário conexão de qualidade. “É preciso uma infraestrutura de rede adequada para suportar aplicações atuais e futuras, como videogames de última geração, que demandam alta velocidade de acesso à internet e baixa latência, assim como serviços de realidade virtual e vídeo”, explica Jesus Barrios, gerente da CommScope para redes domésticas.

A chinesa C-Data Technology apresentou no Futurecom uma ONU (Optical Network Unit), semelhante a um modem para wi-fi, que traz embarcado um software e, por meio de um aplicativo, faz a conexão com as câmeras, com eletrodomésticos, ar-condicionado e outros equipamentos da casa. Pelo celular, de qualquer lugar, o usuário programa as tarefas para o equipamento. “Estamos finalizando os testes e a novidade chega ao mercado brasileiro em dois meses”, informa Sergio Cabral da Silva, da C-Data.

Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), nota que, diferentemente de um ambiente corporativo, que conta com apoio de especialistas em TI, no caso da casa inteligente o usuário é leigo e não se dá conta de que está sendo monitorado por uma câmera ou outro dispositivo. Ele acrescenta que a responsabilidade da segurança tem que ser do fabricante ou do desenvolvedor do aplicativo. “É o chamado security by design, ou seja, o dispositivo tem que ser projetado para ser seguro independentemente de quem está usando.”

“Os fabricantes de equipamentos têm a obrigação de oferecer ferramentas que protejam a segurança dos dados do consumidor, que por sua vez precisam entender como usar adequadamente as medidas de proteção”, diz Barrios. 

A evolução da tecnologia em condomínios

 Autor: Eng. Msc Anderson Amancio

O que a tecnologia nos ensina no passar dos anos e, podemos pensar nos últimos 50 anos,  é o quanto estamos cada vez mais dependentes do tal “sistema”. Os sistemas informatizados estão fortemente presentes nas comunicações, na forma de comprar novos produtos, de dirigir, voar, construir entre diversas novas ideias que surgem todos os dias.

Mas, um conceito que ainda está atrasado na mente dos gestores prediais, é a importância da modernização e aplicação de novos sistemas tecnológicos, não só dos novos prédios, mas também dos prédios já construídos recentemente ou de muitos anos em relação ao que esta tecnologia  pode ajudar no dia a dia da operação dos condomínios. Infelizmente estes gestores muitas vezes esquecem que para cada ação tecnológica em um prédio, deve-se pensar não só no custo de aquisição (CAPEX) mas, principalmente, nos custos operacionais (OPEX) que seguirá ao longo da vida de um condomínio.

Pode-se dizer que condomínios com mais itens de tecnologia tem menores custos operacionais e deve ser visto como um item de investimento e não custo, ou seja, a tecnologia quando bem empregada garante um retorno do investimento (ROI) num prazo menor do que se imagina.

Figura 1 – Automação predial – prédio a prova de tempo

A figura 1, retirada de uma apresentação de uma grande empresa tecnológica ( ABB ) mostra o quanto as ações de tecnologia, como a automação, podem melhorar na minimização do custo da operação predial.

Estas ações tecnológicas aplicadas hoje, utilizam  sistemas cabeados como a tecnologia KNX (Konnex) ou utilizando novos sistema sem fio baseado em IoT (Internet das coisas) com o protocolo Lora (Long Range) ou Sigfox para monitoração de água, energia, gás, iluminação, ar condicionado, gerador de energia, incêndio, etc.

Os gestores prediais tem que ter em mente que medir é saber e, quem não mede, não pode gerenciar.

Pensando em um caso real de como a automação e a tecnologia em um condomínio pode representar grandes economias, vamos para um  caso simples, corriqueiro, que acontece sempre mas, pouco verificado.

Figura 2 – Caixa inferior predial com boia mecânica (fonte: Tigre)

Nos diversos prédios que já automatizei, um ponto que sempre ajuda no retorno do investimento, é a monitoração da entrada de água e, principalmente da boia mecânica, conforme figura 2.

Como trata-se de um sistema mecânico, uma vez que abre e fecha diversas vezes ao dia, com o tempo,  é necessário a substituir para garantir que não vaze água pelo “ladrão”.

Mas quando substituir? Uma vez que não se mede, não se gerencia.

A figura 3 mostra um exemplo de um sistema moderno de medição da entrada de água, que detectou a quebra parcial desta boia

Figura 3 – aumento do consumo em função da quebra parcial da boia

Figura 4 – Boia quebrada – o consumo da água não “zera”

Figura 5 – Boia sem problemas – a agua só entra quando a bomba liga

Veja que o sistema detectou rapidamente a quebra de boia, figura 3,  e evitou que o condômino tivesse um custo mensal extra de quase R$ 10.000,00 + R$ 10.000,00 de esgoto, o que representaria uma perda de quase R$ 20.000,00, ao final do mês, que seria caso não existisse um sistema moderno de automação ou seria percebido na recepção da conta de água.

A figura 4 mostra a entrada de água durante todo o dia e madrugada com a boia quebrada e a figura 5 mostra uma boia saudável.

Como muitos gestores não medem ou não pensam na tecnologia como um aliado, porque confundem custo com investimento, existem muitos condomínios que neste momento estão pagando por uma água + esgoto sem perceber ou já se acostumaram que este custo representa o consumo de condomínios e visitantes, quando, na verdade, trata-se de vazamento além do consumo normal.

Veja que neste caso, o que se pode economizar somente neste quesito, já mostra o rápido retorno do investimento, o que representa que ações de tecnologia tem a grande função de diminuir custos operacionais.

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